Oi, eu sou a Stef! ✦•┈๑⋅⋯ ⋯⋅๑┈•✦
No meu vídeo especial de dia dos namorados, citei brevemente o filme "A Bela e Fera" ou no idioma original "Panna a netvor", de 1978. Este é um filme que eu considero como essencial para todos os góticos que se interessam por narrativas românticas acompanhadas por um deslumbrante visual sombrio. Nesse primeiro post aqui do blog, irei mencionar os motivos que me fazem ter essa visão sobre o filme.
O longa foi produzido na Czechoslovakia, pelo diretor Juraj Herz (Que também dirigiu outros filmes aclamados como "The Cremator" de 1969).
O que diferencia tanto essa adaptação das outras?
Na minha visão o que mais se difere em cada adaptação de "A Bela e a Fera", são os fatores culturais que cada uma carrega. Mesmo que a história original seja baseada num conto francês de 1740, por Gabrielle-Suzanne de Villeneuve, as adaptações no cinema são bastante diversas. Cada versão é única.
A primeira adaptação com atores reais honra o conto original, sendo francesa. O filme de 1946 consegue ser muito charmoso, e bastante à frente de seu tempo. Os efeitos especiais do filme são improvisados, porém muito bem feitos e memoráveis.
"La belle et la bête" (1946)
Ainda farei uma postagem, ou talvez um vídeo, dedicado à esta adaptação, pois ela carrega muitos elementos interessantes e que merecem reconhecimento.
Ainda falando sobre adaptações de "A Bela e a Fera", uma das mais conhecidas é a de de 1991, produzida pela Disney. Com certeza essa foi a porta de entrada para muitos nesse conto. Eu particularmente gosto muito dessa adaptação (Já vi 21656556 vezes). Porém, conforme amadureci, procurei pelas versões antigas, pois elas possuem elementos mais adultos e sombrios.
E esse filme de 1978 abraça totalmente o lado sombrio do conto.
Nesse filme tudo parece familiar, mas ao mesmo tempo muito diferente. Bela aqui se chama "Julie", e carrega características parecidas com as de outras versões da história, é curiosa, gentil e inteligente. Já a fera é um tanto diferente. Nesta adaptação, o visual da Fera é similar à de um pássaro.
A fera possuí uma dualidade muito interessante. Consegue ser assustadora e cruel, mas o mesmo tempo não é "necessariamente" rude. Ele é confuso, indeciso, aos poucos toma consciência de sua existência e se envergonha dela.
Aqui a Fera vai se aproximando da humanidade aos poucos, porém com pequenas mudanças físicas. A mudança mais importante, antes da grande mudança final, é a que acontece em suas mãos.
As mãos carregam um simbolismo fortíssimo nesse filme. Quando a Fera perde suas garras, suas mãos passam a representar sua humanidade. As cenas com toques, mesmo sem terem nada de absurdo, conseguem ser extremamente românticas. Existe uma mistura entre desejo, delicadeza e descobrimento. A personagem Julie passa a maior parte do tempo sem ver o rosto da Fera, ela apenas escuta e raramente sente o toque de suas mãos. E o filme consegue aproveitar muito bem todas as cenas com os dois, ficamos ansiosos desejando mais.
Onde assistir o filme? •┈••✦ ❤ ✦••┈•
Não encontrei uma versão brasileira oficial desse filme, tanto digital, quanto física. Com isso, a única forma que eu posso apresentar é a não-oficial. Eu acredito que esse filme tem seus direitos autorais liberados, pois ele está disponível até mesmo no Youtube. O único problema da versão no Youtube, é que ela só possuí legendas em inglês, massss eu tenho uma solução para quem precisa de legendas em português. O perfil no Twitter @acervododrive disponibilizou as legendas.
Links: Versão no Youtube (Legendas em inglês)
Versão do drive, com legendas em português.
Lembrando que se o filme receber uma versão oficial irei atualizar o post. Bem, é isso pessoal! Espero que tenham gostado desse post e se interessado pelo filme. Até mais! ✩₊˚.⋆☾⋆⁺₊✧
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